Starbucks garante que até 2020 não haverá mais canudo de plástico nas lojas.
Começou uma guerra contra os canudos de plástico que polui demais o meio ambiente. No Rio de Janeiro a lei foi sancionada como lei municipal, ainda sem data para entrar em vigor, que proíbe a utilização do acessório em bares, restaurantes e quiosques.
Um canudo chega a durar cerca de 200 anos para se decompor, eles acabam indo para os mares e, além da poluir, causa a morte de animais. Entre as opções que surgiram até agora estão a que usa papel, vidro, aço e bambu no lugar da matéria-prima obtida do petróleo.
Essa causa ganhou mais um aliado, e cada vez mais ganha mais parceiros. A Starbucks anunciou ontem que até 2020 deixará de usar o acessório em todas as 28 mil lojas no mundo. No Brasil, quem já aderiu à novidade foi a cidade do Rio de Janeiro, por meio de uma lei municipal sancionada na semana passada pelo prefeito Marcelo Crivella.
A escolha de Kevin Johnson, CEO da Starbucks, foi adotada logo após a cidade de Seattle, nos Estados Unidos, sede da companhia, aprovou uma lei, em vigor desde 1º de julho, que proíbe o uso desse e de outros materiais plásticos em restaurantes.
No caso da Starbucks, a estimativa é de que cerca de 1 bilhão de canudos deixem de ser descartados no lixo. No Brasil, a marca é operada desde março pela SouthRock e conta com 113 lojas.
A Starbucks desenvolveu e já começou a usar uma tampa nos copos de bebidas geladas de café e chá que dispensa o uso dos canudos. Até agora, cerca de 8 mil lojas nos Estados Unidos e no Canadá aderiram à novidade.
Em um segundo momento, passaram a fazer parte do programa as lojas do continente europeu.
A companhia também começou a fazer testes em outros mercados – China, Japão, Cingapura, Tailândia e Vietnã. Além disso, serão oferecidos aos clientes que não dispensam o uso do acessório opções feitas com papel e de plástico biodegradável.