Sustentabilidade e o setor farmacêutico

Sustentabilidade e o setor farmacêutico

As empresas desse segmento normalmente dedicam sua atenção e energia no aspecto econômico de suas atividades, e especialmente para os seus públicos habituais, como clientes, investidores, fornecedores e funcionários. Contudo são pressionados sobre o impacto de seu negócio no meio ambiente e nas comunidades estão se tornando mais fortes, por exemplo, por meio de associações mais estruturadas, ou regulamentações mais restritas.

O setor farmacêutico surge prosperando em direção a uma consciência sustentável, partindo de exigências de cobranças em prol de ações mais responsáveis das empresas. Essas pressões geram conflitos direto nos negócios. Por exemplo, uma nova regulamentação pode ampliar os tramites e prazos necessários para a aceitação de patentes. Por esta razão, começou a se desenvolver nos últimos dez anos o conceito de Responsabilidade Corporativa, que convida a empresa a contrabalançar, além do aspecto econômico, o aspecto ambiental e o aspecto social de seu resultado, o que se conhece como “Triple Bottom Line”.

Apesar disso essas mudanças ainda geram receios entre as companhias, por acarretar em um custo adicional à empresa, desestabilizando o seu efeito econômico. No Brasil, a maior parte dos empreendimentos ainda entende a Responsabilidade Corporativa como uma atuação social isolada, e desenvolve ações ainda muito desvinculadas do próprio negócio.

Hoje em dia todos os setores precisam se envolver com as questões ambientais, se preocupando com seus impactos. No setor farmacêutico, estão despontando questões que o modelo tradicional de negócio não consegue abordar de forma adequada, tais como: que tipo de relacionamento mais sustentável pode ser desenvolvido com farmácias e médicos. Como promover o uso mais adequado dos produtos pelos consumidores.

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