Reciclagem de lixo orgânico

Você sabia que o lixo orgânico também pode e deve ser reciclado?

Sempre nos preocupamos em separar o plástico, vidro e papel, mas já parou para pensar que o lixo orgânico também pode ser reciclado?

Em alguns lugares os resíduos orgânicos são transformados em adubo, com o aumento da preocupação ambiental, um mercado em ascensão.

Os resíduos orgânicos das nossas resistências como restos de comida, cascas de frutas, ao invés de irem para os aterros sanitários sofrem transformação e se tornam grandes aliados diminuir o impacto ecológico.

No Distrito Federal, o serviço de Limpeza Urbana alega que a capital têm o maior índice de compostagem pública do Brasil. No ano passado, foram produzidas 60,1 mil toneladas de composto nas Usinas do P Sul, em Ceilândia, e na L4 Sul. Cerca de 60% desse material foi doado a agricultores da região, pois eles têm direito a uma cota de 90 toneladas/ano. Embora isso ocorra, o DF não possui coleta pública específica de resíduos orgânicos O que tem é a coleta convencional e a seletiva, que atende somente 52% da população – 25 regiões administrativas. De acordo com o SLU, a expansão da coleta seletiva para as 31 regiões aguarda a contratação de empresas, que está em andamento.

Cerca de um ano, o engenheiro ambiental Carlos Henrique Sampaio, 27 anos, alterou seu cotidiano em casa quando propôs aos familiares que adotassem o processo da compostagem. O processo começou com galões de água. Hoje em dia, ele montou um esquema com três baldes, em que é possível modificar os resíduos orgânico, transformando-os em adubo.

A separação dos baldes fica:

O primeiro balde fica os resíduos orgânicos, alternando entre o lixo com serragem.

O segundo balde, que fica ao meio, serve como reservatório: assim que o de cima encher, ele irá para o meio aguardar a transformação.

O terceiro balde é o que armazena o chorume, que decanta nos dois baldes em cima. “Assim sempre vai haver continuidade ao processo, porque enquanto vai armazenando em um, o outro vai fazendo a compostagem. Não para nunca”, explica.

A coleta é simples, relata Sampaio. “Separamos o lixo na pia da cozinha mesmo”, resume. “Depois coloco no balde misturado com a serragem. Quanto menor estiver o lixo, melhor é. Na base do balde tem terra com minhoca para ajudar na decomposição”, completa.

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